HPV: a importância da vacinação

Quarta, 25 Abril 2018

O HPV (papilomavírus humano) é o nome dado ao vírus, sexualmente transmissível, tanto nas mulheres como nos homens.

Existem mais de 150 variações desse tipo de vírus. Alguns subtipos de HPV estão associados às neoplasias de colo uterino, pênis, orofaringe e, até mesmo, câncer reto-anal. Uma parte significativa afeta diretamente as partes genitais. Por isso, muitos associam diretamente a presença do vírus através do contágio sexual. Porém, não se podem descartar outras vias de contágio, como pele e mucosa infectadas até mesmo durante o parto, de mãe para filho.

A curto prazo, a infecção não apresenta qualquer tipo de sintoma. A longo prazo, o diagnóstico geralmente aparece quando a infecção já provocou o surgimento lesões pré cancerígenas ou até mesmo cancerígenas.

A prevenção primária dessas lesões é feita através da vacina que funciona estimulando a produção de anticorpos específicos para cada subtipo de HPV, sendo destinada exclusivamente à utilização preventiva, protegendo o organismo de infecções no caso de exposição e contágio.

A imunização era somente para meninas com menos de 15 anos. Atualmente, o Ministério da Saúde ampliou entre meninos, pessoas transplantadas e portadores do vírus HIV.

Existem duas vacinas comercializadas no Brasil que atuam contra os subtipos de vírus. A quadrivalente que protege contra os subtipos 6, 11, 16 e 18. E a bivalente que previne contra os subtipos 16 e 18. Hoje, sabe-se que a resposta imunológica à vacina é melhor quando aplicada até os 15 anos de idade, o que não contra indica a sua aplicação para as demais faixa etárias. As vacinas podem ser encontradas no Sistema Único de Saúde (SUS) e em clínicas particulares.

A conscientização é uma das medidas mais eficazes para se evitar a doença. A falta de informação sobre a importância da vacina anti-HPV e a difusão de mitos quanto à segurança da vacina são um dos entraves para este eficaz método de prevenção ser melhor difundido entre a sociedade. 
Fique atento! Saiba mas sobre o HPV e sua prevenção. Converse com seu ginecologista.

 


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